A capacidade básica de regular também desempenha um papel importante no desenvolvimento da primeira infância. Nos primeiros três meses, o foco concentra-se mais nos processos de adaptação física, como ingestão e digestão de alimentos, regulação da temperatura, vigília e sono. A partir do 3º mês, o ritmo de acordar e dormir  estabiliza e o seu bebé aprende a regular melhor a  sua atenção, começando a envolver-se cada vez mais na interação social. Na segunda metade da vida, o bebé começa a mover-se de forma autodirigida. No entanto, não importa como se desenvolve o seu filho: os bebés dependem do cuidado e do apoio dos pais/cuidadores por muito tempo.

O desafio para um pai ou cuidador é responder da forma mais adequada possível às necessidades individuais da criança, apoiar o seu desenvolvimento e identificar as habilidades de autorregulação do bebé que ainda não são suficientes e precisam ser fomentadas. Isto chama-se co-regulação. É para isto que os pais têm uma espécie de superpoder: a parentalidade intuitiva. Isso significa que esses comportamentos não precisam de ser aprendidos, mas são usados naturalmente nas interações cotidianas. Exemplos disso são usar a linguagem, responder ao contacto visual com expressões faciais e aprender a distância ideal (25 centímetros) entre o contacto visual do bebé e dos pais para lhe permitir responder às necessidades e garantias do seu bebé de uma maneira única. Através do reconhecimento dos sinais da criança e de uma resposta apropriada dos pais, o bebé pode  aprender a reagir cada vez mais, interagindo consigo, sentimento que deve ser respondido dessa maneira, passando assim da co-regulação para a autorregulação. Também deve ser evitado um grande excesso de estímulos externos para que o seu bebé possa entender e responder aos sentimentos individuais de maneira apropriada ao desenvolvimento.